top of page
  • Foto do escritorRedatores Estrondosos

IPCA e TR: o que são essas taxas de financiamento?

Quem vai assinar um contrato precisa dominar os conceitos e entender suas diferenças

Conquistar o sonho de adquirir um imóvel próprio demanda planejamento e organização. Por isso, antes de assinar o contrato para financiar casa própria, é essencial que o consumidor conheça as cláusulas contratuais, as obrigações assumidas e entenda os conceitos de taxas como IPCA e TR.

Afinal, o financiamento é um contrato de obrigação a longo prazo e a pessoa que deseja adquirir um imóvel deve estar financeiramente preparada para cumprir com o pagamento das parcelas conforme pactuado com a instituição financeira. Neste contexto, o IPCA e a TR são índices utilizados para calcular a taxa de juros incidente sobre a operação financeira.

Por que é importante analisar taxas de juros?

Comprar um imóvel por meio de financiamento é uma realidade na vida de muitos brasileiros. Por se tratar de um contrato firmado com um banco, é essencial que o consumidor trace um planejamento financeiro para conseguir cumprir com o pagamento das parcelas.

A escolha do melhor financiamento depende da análise de diversos fatores, sendo um deles a avaliação das taxas de juros utilizadas no cálculo, que podem se basear no IPCA ou na TR.

Esses dois índices são calculados com base nas taxas da economia brasileira. Isso significa que os movimentos econômicos do país influenciam o valor da amortização do financiamento. Portanto, é essencial saber quais são as diferenças entre IPCA e TR.

O que é IPCA e TR?

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, ou simplesmente IPCA, é divulgado mensalmente pelo IBGE e serve como uma espécie de termômetro para controlar a inflação brasileira.

É por meio do IPCA que se tabelam os preços dos produtos básicos. Ele também influencia a Taxa Selic, razão pela qual está relacionado com os investimentos e financiamentos imobiliários.

A TR, que é a sigla para Taxa Referencial, foi criada pelo governo federal com o propósito de servir como referência para os juros nacionais, além de atuar (assim como o IPCA) como uma medida de controle da inflação.

A Taxa Referencial é comumente utilizada como um fator de correção monetária em investimentos, como base para o cálculo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e das taxas de juros em financiamentos.

Qual é a relação entre IPCA, TR e financiamentos?

Ao firmar um contrato de financiamento, a instituição financeira define as taxas incluídas no valor total da negociação, as quais podem sofrer reajustes anuais.

Nos contratos de financiamentos, poderá haver variação dos valores com base no IPCA ou no TR. É importante saber que quem define a oscilação desses índices é o governo; eles estão atrelados às políticas implementadas e seguem os indicadores de inflação.

Desta forma, os índices influenciam diretamente o valor do financiamento. Os reajustes atrelados a eles fazem com que as parcelas variem conforme as regras de cada uma.

Como funciona o IPCA no financiamento? 

Em contratos de financiamento de imóveis, o índice IPCA costuma ser uma alternativa interessante para os consumidores que querem financiar as parcelas de acordo com o momento da inflação. Assim, se ela estiver em baixa, pode ser uma boa opção.

O ponto negativo é que o IPCA costuma sofrer variações maiores que a TR; dessa forma, o consumidor pode sentir mais a diferença nos juros das parcelas.

Como funciona a TR no financiamento?

A TR tem sido uma alternativa mais estável e segura. Desde 2017, seu índice se mantém estável. Porém, a sua escolha também está atrelada ao perfil do financiamento.

Dessa forma, é fundamental que o consumidor faça uma análise profunda do contrato e de suas especificidades antes de definir o melhor índice, lembrando de analisar a economia no momento da assinatura do contrato e o perfil do financiamento.

Qual índice escolher?

Como escolher entre TR ou IPCA? A dica é analisar os diferentes fatores relacionados à composição do valor final das parcelas: taxas cobradas pela instituição financeira, valor do imóvel, tabela de amortização, entre outros.

Outro aspecto que está diretamente relacionado à escolha é a situação econômica do país no momento do financiamento. Em uma situação de crise, a orientação é que o consumidor aguarde um momento de estabilidade antes de se envolver em uma negociação para obtenção de crédito.

Tanto a TR como o IPCA apresentam vantagens e desvantagens. Dessa forma, a análise criteriosa das taxas e particularidades de cada contrato vai fazer toda a diferença.

bottom of page