Redatores Estrondosos
19 de set de 2023
A atuação do perito grafotécnico é ampla e abrangente, abrindo portas para diversas áreas, embora muitos ainda desconheçam essa prática profissional.
Talvez seja pela ausência de regulamentação equivalente a profissões como engenheiros, médicos ou advogados, que essa prática tenha permanecido nas sombras.
Contudo, a escassez de profissionais especializados nesse campo tornou-a extremamente valorizada e em alta demanda.
Uma lacuna substancial entre a oferta e a demanda de especialistas é uma realidade gritante.
De acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), até o final de 2021, o Brasil acumulava cerca de 75,4 milhões de processos em andamento, sobrecarregando os peritos judiciais disponíveis.
No entanto, quando se trata dos peritos grafotécnicos, essa carência é ainda mais acentuada.
Inúmeros processos estão paralisados nos tribunais devido à escassez de profissionais qualificados nesse ramo.
Escritórios, cartórios, bancos e escritórios de advocacia são algumas das instituições que podem contar com os serviços do perito grafotécnico.
Sua habilidade em autenticação de documentos e análise de assinaturas faz dele um ativo valioso em ambientes nos quais a validade de documentos é crucial.
Nomeado por um juiz, o perito judicial assume um papel essencial ao elaborar laudos para processos judiciais.
Não é necessário um concurso público ou uma formação superior específica para se tornar perito judicial, mas a expertise na área é imprescindível.
Para penetrar no mercado altamente promissor da perícia grafotécnica, é crucial obter uma formação sólida e reconhecida.
Optar por cursos ministrados por instituições com tradição no campo, liderados por profissionais experientes, é o primeiro passo para garantir sucesso nessa carreira em crescimento.
Uma das funções mais reconhecíveis do perito grafotécnico é a análise de assinaturas.
Sua habilidade consiste em determinar se uma assinatura foi realmente feita por uma pessoa específica ou não.
O trabalho do perito é conduzido por meio de exames grafotécnicos e confrontação de escritas.
Comparando a escrita questionada com escritas autênticas da pessoa em questão, o perito busca padrões convergentes ou divergentes para determinar a autenticidade.
Após completar a análise, o perito é responsável por criar um laudo detalhado que descreve todo o processo e justifica suas conclusões.
Esse documento é uma evidência crítica em processos legais.
Não existem requisitos rígidos para se tornar um perito grafotécnico.
Qualquer profissional, desde que tenha concluído um curso de formação em perícia grafotécnica, pode adentrar essa carreira.
Não é necessário possuir diploma universitário, apenas ensino médio completo.
Um dos atrativos da profissão de perito grafotécnico é o controle sobre a própria agenda e horários, permitindo ao profissional autônomo ajustar sua carga de trabalho de acordo com a demanda.
Em casos de falsificação de assinaturas, por exemplo, juízes frequentemente solicitam especialistas.
Certamente, a remuneração se ajusta de acordo com a complexidade do caso.
Para assinaturas simples, o ganho inicial gira em torno de R$2.500,00 a R$3.000,00, enquanto assinaturas mais complexas podem render de R$3.500,00 a R$4.000,00.
Para aqueles que se dedicam integralmente à profissão, os rendimentos mensais de até R$20.000,00 são possíveis.
No entanto, a motivação principal deve ser a busca pela justiça e a execução imparcial de um trabalho essencial.
Portanto, investir em uma formação robusta é um passo crucial para se destacar nesse campo.
A escolha de um curso com uma carga horária substancial não apenas proporciona conhecimentos mais profundos, mas também abre portas para oportunidades mais amplas e ganhos mais significativos.
Fonte: https://neropericias.com.br/curso-de-formacao-de-perito-grafotecnico-ead.asp